Ouro
O Ouro fascina a
humanidade desde a sua descoberta. De todos os metais, apenas ele reúne beleza, brilho, virtual indestrutibilidade e
maleabilidade, podendo ser transformado em adornos preciosos. Nobre, mantém-se
sempre puro, mesmo quando ligado a outros metais. Para que possa ser
transformado em jóia, por ser mole, o ouro necessita da adição de outros metais.
Essa união com outros metais é denominada liga, que também é responsável pela
coloração do ouro. Dependendo da porcentagem de cada um dos metais que compõem a
liga, a cor do ouro pode variar entre o amarelo, verde, vermelho e
branco.
Aço e
Ouro
Além do ouro, o aço inox também
vem se destacando na joalheria moderna. Por sua beleza, versatilidade,
facilidade de limpeza e, principalmente, devido a sua alta resistência à
corrosão, o metal está cada vez mais presente em jóias e relógios. Essas
características foram conquistadas com anos de pesquisa e investimento
tecnológico. Por isso, é comum referir-se a ele como o material do futuro. O aço
inox é totalmente reciclável e seu reaproveitamento não interfere em sua
qualidade. Pode ser dobrado, cortado, estampado e soldado, adequando-se às mais
diversas aplicações. O metal também oferece uma gama variada de acabamentos e
texturas, do fosco ao espelhado.
Tipos de Acabamento
Para criar jóias cada vez mais bonitas e originais, os joalheiros não param de
inventar novas técnicas. Você já deve ter percebido que muitas peças atualmente
têm recebido acabamentos diferenciados, que dão efeitos altamente especiais,
valorizando ainda mais as jóias. Esses acabamentos trabalham principalmente a
textura do ouro, acrescentando relevos e saliências que fazem toda a
diferença.
Uma jóia pode ser altamente polida , ou seja, ser
extremamente lisa, ou ainda receber acabamento acetinado , que apresenta uma
superfície lisa, mas com uma certa saliência. Outro efeito muito conhecido e
apreciado pelo público feminino é o da peça fosca, obtido através de um processo
especial. A diamantação, como o próprio nome sugere, dá a impressão de que a
peça tem vários diamantes, quando na verdade não tem nenhum. Esse efeito é
criado a partir de uma ferramenta com ponta de diamante
multifacetado.
Já a
filigrana e a granulação, técnicas conhecidas há séculos, são ainda usadas para
dar volume e um tratamento diferenciado à jóia. Também está em alta a superfície
florentina, aquela que apresenta fortes linhas paralelas e buriladas com outras
marcas transversais mais leves. Já ao se utilizar um processo mecânico ou
químico para remover uma camada uniforme de metal, cria-se a jóia chamada
gravada. Há também o acabamento escovado, criado a partir da aplicação de uma
série de escovas na superfície da jóia. E o efeito martelado, que recebe
marteladas diretas na própria jóia.
Diamantes
Repleto de simbologias, o diamante é a pedra preciosa
mais cobiçada pelas mulheres. Conhecido há mais de três mil anos, ele é formado
por carbono puro, cristalizado em elevadíssima temperatura e pressão, ocorridas
na formação do planeta. Em média, é necessário extrair 250 toneladas de minério
para se produzir um quilate de diamante lapidado de boa qualidade. Os maiores
produtores de diamante do mundo são: Austrália, Zaire, Botswana, Rússia, África
do Sul e parte da América do Sul, incluindo o Brasil. Eles podem ser encontrados
em várias cores naturais que variam do incolor aos tons de amarelo, além do
rosa, azul, violeta e marrom, chamados de fancy diamonds, considerados relíquias
por muitos colecionadores. Nem sempre um diamante maior é sempre mais valioso
que outro de menor tamanho. Para determinar o real valor desta gema, quatro
características são consideradas: lapidação, cor, pureza e peso em
quilates.
Pérolas
Considerada a "Rainha das Gemas", a pérola é um
verdadeiro presente da natureza: toda a sua beleza aparece no instante em que é
extraída da ostra. Ela é a única gema que não necessita lapidação nem polimento,
já nasce pronta para ser usada na joalheria. Mas como sua produção é muito lenta
(é preciso esperar que um ser estranho entre no molusco criando, lentamente,
camadas e camadas de nácar, até formar a pérola), o homem resolveu 'dar uma
mãozinha' à natureza e passou a cultivá-las. Chamada de pérola natural
cultivada, essa gema tem sua formação induzida pelo homem. Para isso dá-se o
seguinte processo: pequenas esferas de madrepérolas são inseridas no interior do
molusco, que leva de três a quatro anos para formar uma pérola de bom tamanho. É
importante saber que a pérola cultivada é tão natural quanto a original, pois
ambas são formadas num processo da natureza.
Créditos - Carmen Takada -
Consultora de design e Estilo de
Jóias